FIAT SIENA
Um sedã compacto, versátil e funcional
Nos anos 1990, com a evolução do mercado automotivo e a tendência de lançar novos veículos para atender às expectativas dos consumidores, a Fiat percebeu que não poderia ficar de fora e decidiu importar da Argentina seu mais novo veículo: o Fiat Siena. O sedã derivado do Palio chegava ao mercado brasileiro para concorrer, de igual para igual, com outros veículos do mesmo segmento como o Corsa Sedan.
Os atrativos deste carro da Fiat logo chamaram a atenção dos consumidores. Além de possuir um design de linhas arredondadas e porta-malas de 500 litros, o sedã foi apresentado com um conjunto mecânico relativamente competente, composto por motor 1.6, com 8v e 82 cv de potência.
Disponível em duas versões (EL e HL), sendo a primeira mais básica e a segunda mais luxuosa, o Siena da Fiat conquistou, aos poucos, o seu espaço, mesmo que isso significasse ofuscar outros veículos da montadora, como o próprio Palio.
No final da década de 1990, a Fiat anunciou a versão do Siena com 6 marchas e motor 1.0. Por contar com um acabamento mais simples, refletido nas rodas de aro 13 e para-choques sem pintura, o veículo não teve a repercussão desejada, sendo descontinuado pouco tempo depois.
No seu lugar foi anunciado o Siena ELX, com acabamento mais caprichado e visual renovado, como se podia notar no console cinza e no mesmo motor 1.3 e bicombustível do Palio Fire.
Em 1999 a Fiat passou a fabricar o carro no Brasil e, ao longo do tempo, o veículo recebeu novas atualizações, que se refletiam tanto do lado de dentro quanto do lado de fora.
Em meados dos anos 2000, o Siena ELX perdeu potência e torque, com a adoção de um motor 1.0 flex. Em contrapartida, ganhou faróis e grade dianteira mais estreitos, em formato retangular, que conferiam uma aparência mais moderna para o automóvel. As elegantes lanternas traseiras em conjunto com a placa de identificação na tampa do porta-malas traziam ainda mais charme e elegância para o modelo.
Ao longo da década de 2000, o Fiat Siena recebeu três facelifts, sempre focados na potência e no design da carroceria, a exemplo das lanternas mais estreitas.
Naquele período o carro também ganhou sistema multicombustível, podendo ser abastecido com quatro tipos de combustíveis (álcool, gasolina, GNV e nafta). Nascia, assim, o Siena Tetrafuel, que tinha como premissa básica aliar praticidade e economia em um só veículo.
A chegada do Grand Siena, entre o final de 2012 e começo de 2013, trouxe consigo um sedã compacto, destinado para o segmento B+ da montadora Fiat.
Nesta nova geração do Siena da Fiat era possível notar mudanças significativas, a começar pelo comprimento maior, que também influenciou no crescimento da capacidade do porta-malas de 500 para 520 litros.