CHEVROLET CELTA
Um compacto popular que oferecia custo x benefício sob medida
Inicialmente projetado com o nome "Arara Azul", o desenvolvimento do Chevrolet Celta teve início na década de 1990, com o lançamento do carro realizado no ano 2000. Inspirado no Corsa, outro veículo da Chevrolet, o Celta foi apresentado ao mercado automotivo com duas portas, motor 1.0 e 60cv de potência.
Com linhas arredondadas e tamanho compacto, o Celta tinha a proposta de ser um veículo popular e barato para atender a uma ampla gama de consumidores. Contudo, ao caminhar nesse sentido, o veículo contava com poucos equipamentos internos, fruto do seu projeto enxuto.
O veículo não tinha, por exemplo, ar-condicionado e o quadro de instrumentos possuía apenas mostrador de combustível digital, sem a presença de termômetro de água e óleo, tampouco conta-giros.
Mas a partir dos anos seguintes, o carro recebeu atualizações importantes, como a adição de quatro portas, em 2002; e da opção de motor 1.4, com mais cavalos de potência, um ano depois.
Já em 2004, o Celta ganhava mercado com três novas versões: Life, Spirit e Super. Life era o modelo de entrada, equipado com tacômetro do motor, relógio digital, além de um indicador de revisão programada. Do lado de fora, os para-choques não possuíam pintura e as rodas eram de 13 polegadas. A versão Spirit já era mais equipada, pois contava com protetor de motor, para-choques pintados na cor do automóvel, e limpador de vidro traseiro de série. Por último, o Celta Super apresentava detalhes próprios, como painel central iluminado, bancos com acabamento de melhor qualidade, além de motor 1.0, que atingia 100km/h em 13 segundos.
Contudo, foi em 2006 que o Celta sofreu uma das suas transformações mais profundas. A começar pelos faróis no estilo amendoado, além de grade e emblema maiores, tampa traseira com vinco acentuado e suporte para a placa, acompanhando o desenho das lanternas traseiras. Por dentro, o automóvel vinha com novo desenho, apesar de manter o painel em peça única, feita de plástico rústico, e novo revestimento na região das portas. E mais: o, o motor possuía 70 cv de potência, sendo 9,0 kgfm (torque), quando abastecido com álcool, e 8,8 kgfm, a gasolina. O sistema eletrônico de injeção garantia bom desempenho e economia nas ruas.
Em 2012, o Celta recebeu mais uma reestilização, com o lançamento das versões LS e LT, com vidros e travas elétricas de fábrica. O LS estava disponível em modelos de duas ou quatro portas, motor 1.0 flex, para-choques da mesma cor do veículo e painel remodelado, com novo grafismo. O modelo LT oferecia ainda mais itens de série, sendo um automóvel Chevrolet completo em todos os sentidos, tanto estético quanto funcional, com o acréscimo de acabamento na cor prata, protetor de cárter, ar quente e motor 1.0, também na opção flex.
A produção do Chevrolet Celta chegou ao fim no primeiro semestre de 2015, após o Chevrolet Onix começar a ocupar espaço e suceder esse compacto da montadora.